O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) vem a público manifestar apoio ao Delegado de Polícia Civil, titular do 3º Distrito Policial de Porto Nacional e filiado ao Sindepol/TO, Ricardo Francisco Real de Castro, que no exercício de suas funções manifestou nos autos as intenções da advogada Amanda Pereira Rodrigues de interferir nas investigações contra seu cliente.
O Delegado Ricardo Francisco Real de Castro certificou no dia 8 de agosto de 2019 o Termo de Consentimento assinado por duas testemunhas ligadas diretamente ao acusado que, na ocasião da prisão, presenciaram o consentimento por parte do acusado na busca em domicílio, que gerou provas contra o mesmo. Porém, ao chegar à Delegacia de Polícia, a estratégia da advogada foi de orientar a não assinar o Termo de Consentimento com a finalidade de tornar as provas ilegais, ação essa manifestada nos autos do Delegado.
Relatório Polícial averiguou ainda que a advogada teria obtido senha de um sistema de armazenamento em nuvem para apagar provas contra o acusado, que estaria supostamente ligado a organização criminosa. As atitudes da advogada foram informadas por meio de petição, mas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), ainda assim, sustenta as atividades da advogada Amanda Pereira Rodrigues e organiza Ato de Desagravo Público contra o Delegado Ricardo Francisco Real de Castro.
Vale lembrar que o Ato de Desagravo Público é uma medida de defesa dos advogados que tenham sido ofendidos no exercício da profissão ou em razão dela, prevista por lei, e que o Delegado Ricardo não recebeu o convite para manifestar a sua defesa no prazo previsto de 15 (quinze) dias de acordo com o que prevê o Art.18 da Resolução 1/2018 do Conselho Federal da OAB.
Assim, o Sindicado dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol/TO), reitera o apoio ao Delegado Ricardo Francisco Real de Castro e se coloca à disposição da imprensa e da sociedade civil para defender o mesmo no ato citado.
Mozart Felix
Presidente do Sindepol/TO