Com nove casos confirmados de coronavírus em Palmas, segundo o Boletim de acompanhamento do Governo do Estado, é difícil identificar o número exato de suspeitos, mas as Delegacias, que são parte das atividades essenciais, não podem parar. A 2ª Delegacia de Polícia Civil, localizada em Palmas, é chefiada pelo Dr. Rodrigo Santili, que comenta algumas medidas tomadas para a segurança de todos que necessitem dos serviços das Delegacias.
“O atendimento inicial ao público foi orientado às Centrais de Atendimento e à Delegacia Virtual. A 2ª Delegacia tem feito apenas atendimentos imprescindíveis e em casos de crimes cometidos com grave ameaça ou violência se a demora na realização do atendimento puder gerar dano irreparável à investigação. Os servidores da unidade policial foram separados em salas e turnos diferentes a fim de evitar aglomerações, além de que receberam EPIs”, explica o Delegado.
Desafios
Como circunscricional, a Delegacia investiga os crimes cometidos em sua área territorial, exceto casos que se encaixem nas atribuições de delegacias especializadas. Entre seus desafios está “administrar a demanda de serviços polícias que é sempre crescente, com o efetivo de servidores, que por vezes parece insuficiente”, compartilha o Delegado-Chefe.
O que é ser Delegado?
De acordo com o Dr. Santili, ser Delegado é “a atividade de condução jurídico-policial das investigações desenvolvidas pela polícia judiciária, a fim de reproduzir a verdade dos fatos e apurar autoria e materialidade delitivas”.
Rodrigo Santili do Valle
Delegado de Polícia Civil pelo Estado do Tocantins há 11 anos, Rodrigo possui especialização em Direito Aplicado, Direito Penal e Processo Penal, com mestrado em Ciências. “Muito me orgulho de servir à comunidade através da Polícia Civil, em especial quando as vítimas, por sua condição social, sentem-se mais desassistidas pelo Poder Público”, finaliza.