Como parte da campanha do Sindepol/TO, conversamos nesta semana com o Delegado responsável pelas Delegacias de Goianorte e Colméia, dois municípios vizinhos, localizados na região centro-norte do estado e com população inferior a 10 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim como as demais DPs, realiza-se todos os tipos de prisões, mas o Dr. Roberto Assis salienta que também investigam, de forma inédita, crimes contra a administração pública e corrupção.
Se referindo a acontecimentos do ano de 2019, o Delegado afirma que a “sociedade tocantinense já sabe que somos uma Polícia Civil atuante, aguerrida, que sofre com os desmantelos e perseguições do governo, mas que é prestigiada junto a sociedade civil justamente por ser uma Polícia de Estado, que combate ao crime seja onde ele estiver e prendendo seja quem for”.
Por fim, se identificando como um “otimista incorrigível”, Dr. Roberto compartilha acreditar que “tempos melhores virão, onde os políticos da vez não conseguirão mais controlar as investigações da Polícia Civil. E aí amadureceremos nossa democracia que demanda sempre e necessariamente, de uma Polícia Judiciária forte e independente”, finaliza.
O que fazem os Delegados?
“A profissão de Delegado, sobretudo no Estado do Tocantins, é quase um sacerdócio. Trabalhamos com poucos recursos materiais e humanos, e somos exemplo de polícia investigativa no Brasil”, afirma Dr. Roberto.
Roberto Assis
Delegado de Polícia Civil do Tocantins há um ano e meio, Dr. Roberto já viu a Delegacia pela perspectiva de Agente de Polícia pelo Estado do Goiás, onde atuou durante 8 anos e também foi bombeiro militar. Escritor com dois livros publicados, possui especialização em Direito Público, Direito Penal e Processo Legislativo.
Essa é uma Campanha do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins - Sindepol/TO